Autor: Sérgio Reginaldo Gasques Martins
Nasceu a menina pobre
O seu berço era um caixote
A sua coberta era um saco de estopa
Todo mundo que à via dizia:
Que coisinha fofa!
E assim ela foi crescendo
Os costumes de seus pais foi aprendendo
Ela era muito pobre mais de espírito nobre
Com dificuldade aprendeu ler e escrever
Desde criança trazendo a sua moral
Com admiração tudo levou a crer
Uma perfeição concreta e natural
Em um concurso de beleza ganhou em primeiro lugar
Não escapou de receber proposta de filhinho de papai
Sabendo escolher quem ela podia amar
Quem leva tudo a sério em conversa boba não cai
Casando com moço pobre como ela
Porem de moral clara e nítida como a dela
Deixando os ricaços para traz
Porem quem diria
Que os dois seria milionários
Ganhando na loteria
Juntando o útil ao agradável
Tendo muito amor e moral
Aquela menina pobre
Ganhou o maior lar conjugal
E pra falar do seu marido
Não quero ser um atravido
Se eu tivesse a mesma sorte
Muito feliz eu me sentiria
A sorte de casar com mulher virgem
E a sorte de ser o ganhador da loteria